sexta-feira, agosto 11, 2006

águas em mim


Quando água de cheiro, exalo
quando água de chuva, desabo
quando água de choro, melhoro
quando água de rio, eu corro
quando água de poça, eu paro
quando água de mar, mergulho
quando agua de fonte, ressurjo
quando aguardente, eu amo
quando água de bica, me dano
quando água de riacho, relaxo
quando água de cachoeira, ponho à baixo
quando águas de março, eu canto

quando gota d'água, transbordo

8 Comments:

Blogger André Lasak said...

Muito bom!

Parabéns!

7:51 AM  
Blogger i said...

Esse poema dava uma letra de música!

8:12 AM  
Anonymous Anônimo said...

Você sabe que está ajudando a mudar e construir nosso "Projeto Experimento: Um Blog Metalinguístico"? Pois eu vim te avisar que sim, e te agradecer... Obrigada!

A Outra

12:15 AM  
Blogger benechaves said...

Olá Ariane: grato pela visita! Espero que ela continue e vc possa apanhar os seus sonhos.
Olha: realmente concordo com vc quanto ao 'amor'. É mesmo uma bricadeirinha perigosa e paradoxal. Voltarei...

Um beijo inicial...

11:19 AM  
Blogger Alexandre Lucio Fernandes said...

hum, achei romântico esse poema.
Magnífico Ariane, simplesmente magnífico.

um bjin pra ti.
abraços e tenha ótimos dias.

:)

12:45 PM  
Anonymous Anônimo said...

Lindo! :)

E eu vim aqui te dizer (sim, sozinha! O Outro foi dormir...) que queremos mudar as cortinas!

Apareça e dê pitaco!

2:04 AM  
Blogger Nilson Barcelli said...

Estive a ler tudo, desde este poema até lá em baixo... tenho andado ausente da blogosfera...
Escreves bem, gosto muito das tuas palavras.
Beijinhos.

2:50 AM  
Blogger Künzang Yeshe said...

Belíssimo querida. Parabéns!
Precisamos escrever um livro...

4:11 PM  

Postar um comentário

<< Home