sexta-feira, julho 21, 2006

quando se quebra, as vezes se enconta


quando me faltou, era tudo que eu queria
quando chegou, já não me cabia
quando esqueci, chegou sem avisar
quando me lembrei, demorou a chegar
quando ignorei, arrebentou meus sentidos
quando percebi, nem tinha existido
quando imaginei, cheguei a torcar
quando toquei, de tão frágil que era
trincou
rachou
quebrou
espedaçou
quando acordei, deixei para lá,
cacos perdidos de uma existência encontrada...

5 Comments:

Blogger Keila Sgobi de Barros said...

eu tenho é medo disso tudo, mulé!
é tão frágil...e se o que tiver dentro for ruim? se nem devesse existir?

corajosa!


bjs!

6:27 PM  
Anonymous Anônimo said...

E dos cacos se tem o poema... Bonito. :)

Obrigada pela visita!

Beijos!

12:38 AM  
Blogger Leandro Jardim said...

Olha, gostei muito!

Cada caco-verso, passou cortando os sentidos... e com profundidade!

bjs

6:54 AM  
Blogger Alexandre Lucio Fernandes said...

ufnvtwxgNõa encontro uma definição.
Simplesmente adorei.

Amiga, lindo texto.

bjin
:)

7:56 AM  
Anonymous Anônimo said...

, tem coisas frágeis. mas não só as frágeis se quebram. mas há coisas e sentimentos e sensações que devem ser quebradas, esquecidas. para que venha tudo novo...

|beijos meus|

11:00 AM  

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